domingo, 3 de outubro de 2010

Afinal, o meu voto faz mesmo diferença?

O Sistema político do Brasil já é fail pelo fato de o voto ser obrigatório  convencendo as pessoas dizendo que isso é um direito quando na verdade torna-se uma obrigação.Um estorvo para alguns. Se não fosse obrigatório, só votaria quem realmente quisesse, sendo assim, quem fosse votar saberia o que "estava fazendo".E aqueles que só desperdiçam seu voto pois acham que nenhum político vale a pena , dessa vez nem perderiam seu tempo indo até as urnas.Isso tornaria o seu voto mais eficiente. Por que o que tornaria ele mais decisivo é o fato de que ao invés de a eleição ser por maioria de votos, fosse por importância de votos, como nos EUA. 
Se no Brasil as eleições fossem como nos EUA, os 50 milhões de votos do nordeste, não fariam tanta diferença, e estados como SP,RJ,MG, RS e PR seriam aqueles que iam decidir mesmo o futuro do país.
No entanto, a grande maioria da população vota em seus candidatos sem a mínima noção de como funciona o sistema político em questão. Como sabemos, o Brasil é uma república federativa presidencialista. República, porque o Chefe de Estado é eletivo e temporário; federativa, pois os Estados são dotados de autonomia  política; presidencialista, porque ambas as funções de Chefe de Governo e Chefe de Estado são exercidas pelo presidente. 

O Poder de Estado é dividido entre órgãos políticos distintos. A teoria dos três poderes foi desenvolvida por Charles de Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” (1748). Baseado na afirmação de que “só o poder freia o poder”, o mesmo afirmava que para não haver abusos, era necessário, por meios legais, dividir o Poder de Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário. No Brasil, esses são exercidos respectivamente, pelo presidente da república, Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

O Executivo possui a função de fazer as leis funcionarem. O presidente pode votar ou sancionar leis criadas pelo Legislativo, editar medidas provisórias, etc. O Legislativo é responsável por idealizar as leis e julgar as propostas do presidente. O parlamento brasileiro é bicameral, ou seja, é composto por duas “casas”: a Câmara dos Deputados e o Senado. Qualquer projeto de lei deve primeiramente passar pela Câmara e depois, se aprovado, pelo Senado. O Poder Judiciário deve interpretar as leis e fiscalizar o seu cumprimento. O mesmo é composto por 11 juízes, escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado.

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